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Apresentação de Nossa Senhora – 21 de Novembro

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Santo do Dia – 21 de Novembro – Apresentação de Nossa Senhora

O episódio da apresentação no templo não é narrado nas Sagradas Escrituras, mas em evangelhos apócrifos, em particular no Proto-evangelho de são Tiago, que a Igreja não considera inspirado por Deus.

No entanto, a celebração deste dia é antiga. Era celebrada já no século VI em Jerusalém, e a Igreja do Oriente, que acolheu e conservou zelosamente as tradicionais festas marianas, reserva à apresentação de Maria uma memória particular, como um dos mistérios da vida daquela que Deus escolheu para Mãe de seu Unigênito.

A Igreja do Ocidente, ao manter essa festividade também com a reforma do calendário litúrgico, entendeu praticar um gesto “ecumênico”.

Na Liturgia das Horas, lê-se: “Neste dia da solene consagração da igreja de Santa Maria Nova, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos com os cristãos do Oriente aquela consagração que Maria fez a Deus de si mesma desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça ficara plena na sua imaculada conceição”.

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Se bem que não se encontre na tradição hebraica a oferta de meninas ao templo (e menos ainda na tenra idade de três anos, como se lê nos aprócrifos, segundo os quais “Maria morou no templo do Senhor como uma pomba, recebendo o alimento das mãos de um anjo”), os cristãos celebram hoje aquele particular oferecimento de Maria a Deus, feito no segredo de sua alma, que a preparou para acolher o Filho de Deus.

Esta menininha — diz são Germano de Constantinopla na homilia sobre a Apresentação — prepara o aposento para acolher a Deus, “mas não é o templo que a santifica e purifica, e sim a sua presença que purifica inteiramente o templo”.

Do livro: ‘Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente’, Paulinas Editora.

Memória da Apresentação de Nossa Senhora (Homilia Diária.1637)

Deus elegeu Maria Santíssima para a excelsa missão de conceber e dar à luz a Nosso Senhor Jesus Cristo, e “para realizar n’Ela e por Ela as maiores maravilhas que se propôs fazer no céu e na terra”

Celebramos hoje a antiga memória da apresentação da toda santa Mãe de Deus no Templo.

Trata-se de uma tradição que não está presente nos evangelhos canônicos, mas que embasada em documentos antigos segundo os quais a Virgem Maria, ainda pequenina, foi apresentada por seus pais no Templo de Jerusalém.

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A tradição nos conta que os pais de Maria, S. Joaquim e Sant’Ana, conceberam a Virgem Santíssima já na velhice e, é claro, vendo que se aproximavam da morte, cumpriram o voto que tinham feito de consagrar a menina ao serviço de Deus.

A tradição diz ainda que, junto do Templo de Jerusalém, existia uma espécie de “escola” ou internato em que se acolhiam meninas para servir no Templo, nas tarefas do dia a dia, preparando o necessário aos sacerdotes etc. Foi ali que S. Joaquim e Sant’Ana apresentaram a Virgem Maria.

Essa belíssima tradição diz também que a Virgem Maria, com mais ou menos quatro anos, ao chegar à entrada do Templo, foi de tal modo atraída por Deus, que subiu sozinha as escadarias, rodopiou de alegria e entrou sem olhar para trás, sinal maravilhoso tanto de desapego dos pais quanto da pureza de coração de quem se entrega a Deus.

A Apresentação de Nossa Senhora no Templo

Neste dia 21 de Novembro, a Igreja celebra a Festa da Apresentação de Nossa Senhora no Templo. Esta magnífica festa é exaltada pelos cristãos desde os primeiros séculos e foi oficialmente inserida no Missal Romano no ano de 1505. A partir de 1585 o Papa Sisto V tornou a sua comemoração Universal.

Conta a Tradição que São Joaquim e Santa Ana por longo tempo não tiveram filhos, até que nasceu Maria Santíssima. Estes santos pais, em cumprimento a uma promessa feita ao Altíssimo, compenetrados de todo o Mistério da Salvação e desejosos de que a Santa Menina servisse a Deus de maneira perfeita, levaram-na a Jerusalém para ser apresentada no Templo. Esta oferta é muito significativa, pois, de certa forma, antecipava a “excelsa missão” de Maria, a que se refere Mons. João Clá nesta Frase da Semana. Santo Afonso de Ligório comenta que “uma oferta maior e mais perfeita do que a de Maria, ainda menina de três anos, nunca foi e nunca será feita a Deus por uma mera criatura”. (2)

Podemos imaginar esta singela menina, em tão tenra idade, mas já em pleno uso da razão, pois foi concebida sem os efeitos do pecado original – adorando a Deus no Templo em “Espírito e Verdade”. Certamente, a todo momento dedicou-se a pequena Maria a fazer, com intensidade a Vontade de Deus, amando-O acima de tudo.

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Assim, neste dia, em que celebramos a Apresentação de Maria, devemos meditar sobre a nossa fidelidade aos desígnios de Deus e até que ponto – dentro de nossa limitada capacidade – temos procurado imitar a atitude de nossa Mãe e Senhora.

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